Estou farta e mais que farta de raparigas fáceis, daquelas que se dão a qualquer custo, que não pensam em mais nada e muito menos em alguém , são elas as culpadas, são elas que nos partem o coração a toda a hora, são elas que nos roubam os homens porque eles, verdade seja dita, são burros a esse ponto … são elas que nos dão má fama, são elas que destroem aquilo que nos somos, tudo porque não se dão ao respeito.
Uma mulher com M grande não se deita com qualquer um a troco de nada, ela ama intensamente alguém, ela sabe o que é sentir que o tempo parou, sabe o que é sentir o corpo frio e ainda assim um calor imenso, sabe o que é chorar sem parar durante horas porque perdeu “ aquele” alguém, ainda que na maioria dos casos apareçam mais que um “ alguém” na vida … temos tendência a criticar só os homens, mas, e as mulheres? Não seremos também culpadas de dar-mos palmadinhas nas costas das traições delas? Não só aos homens mas a nos próprias, nós criamos este sistema, um sistema em que podemos fazer tudo e mais alguma coisa e culpa-los somente a eles, quando eles nos partem o coração, nos deixam por algo mais simples, mais fácil a culpa também e nossa porque apoia-mos isso noutra pessoa, numa amiga qualquer que num momento ou outro teve esses momentos.
Nos mulheres temos de deixar de virar costas ao obvio, a culpa é deles sim, de serem fracos, de quererem o que é fácil, de não nos deixarem ama-los com toda a intensidade possível, mas elas também, elas que lhes dão tudo a troco de nada, que lhes dão os tais casos de uma noite, que lhes dão um tudo e um nada fácil e sem cobrar nada enquanto nós, por gostarmos demais, por sermos mulheres a mais para eles, cobramos tudo e mais alguma coisa!
O amor desvalorizou-se porque as mulheres agora são os novos homens, porque há mulheres que conseguem dar-nos má fama, porque deixam homens de boca aberta com a facilidade com que as podem ter, porque eles próprios já acham que elas não têm graça, porque não há conquista, não há jogo, só taças! Aprendam uma coisa, os jogos são para ser jogados, e ainda que sendo numa desportiva, tem que obrigatoriamente haver vencedores e vencidos senão o jogo perde a graça, nem eles o querem nem nós nos devíamos sujeitar a tal . Mulheres e mulheres, pensem nisto, nos jogos já perdidos, nas lágrimas já derramadas, nas batalhas já desperdiçadas!
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