domingo, 1 de maio de 2011

por agora. .



Sou pequena, com cara de menina, de olhos molhados e sorriso esboçado, tenho ar de criança mas já vi, já vivi e já aprendi muito, já sofri o que não queria, já sorri em ocasiões que não era suposto … com a idade que tenho, que vale o que vale, já sou muito mais que muita gente de 20’s e 30’s, se falas de mim em termos arcaicos e generalistas então não sabes quem sou, nem como sou, nem muito menos o que sou.
Hoje vejo que desperdicei tempo, nunca me tinha acontecido, chegar ao fim e dizer, não valeu a pena, mas hoje afirmo-o e porquê? Porque quando se passa tanto tempo no mesmo e depois não sabes nem como essa pessoa é então não valeu a pena, porque seria de esperar que 1 ano e 8 meses fossem suficientes para me conheceres, para saberes as minhas qualidades e defeitos, para saberes do que gosto e do que não gosto, para saberes que não sou menina e guardo mágoas, para saberes que se tudo acabou devias assumir as tuas responsabilidades. Quantas vezes chorei? Quantas vezes tentei esquecer o mesmo assunto e não consegui? Quantas vezes li e reli palavras que nem acreditava existirem? Mas essa parte da história apagaste, eliminaste e fizeste de conta que não existia, é triste, muito triste o teu comportamento imaturo e desnecessário, é decepcionante saber que no final de tanto tempo não eras nada do que eu pensava, não deste valor na altura e devo dizer que estar sempre a prometer mudança não é abonatório em nenhuma situação , em nenhum caso , porque se ate tu sabes que precisas de mudar e não mudas, então não sou so eu que vejo as coisas .
Agora contas a historia que queres, fazes de mim o que queres e pintas-me a forma da tua imaginação, pode ate ser como queres mas como eu quero claramente não é …
Com cara de menina ou não , ainda te ensinei muito da vida, quer o admitas ou não , ensinei-te a lidar com as coisas e fui adulta o suficiente para te ajudar sempre que precisaste, mesmo quando não merecias . hoje sei e admito que perdi muito tempo , mas não porque me arrependa, simplesmente porque não sabes quem sou e nunca, nem um dia que fosse, soubeste dar valor a isso .